Não. Não foi seu ex-chefe quem conquistou esse cargo.

Enquanto o termo “chefe tóxico” se tornou comum em conversas de corredor e assuntos para se ter ao tomar um café, algumas lideranças vão além de ser simplesmente difíceis de lidar. Exemplo disso é Peter Hebblethwaite, CEO da P&O Ferries, eleito o pior chefe do mundo ao demitir 800 trabalhadores por vídeo. Isso mesmo, com uma reunião pré-gravada, ele colocou um ponto na carreira de 800 dos seus colaboradores, contratando novos funcionários com preço abaixo do salário mínimo – bate de frente com aquele seu ex-chefe chato, não?

Mas e você? Se estiver em uma posição de liderança, como evitar seguir por esse caminho? Vamos mergulhar nos comportamentos que fazem de um líder o pior chefe do mundo – e, mais importante, como não ser um deles.

As Características de Um Chefe Ruim

Muitas vezes reconhecemos que um chefe é ruim, mas não sabemos exatamente o porquê disso. Confere aqui algumas das principais características de um chefe ruim – para você nunca copiar.

1. Centralização de poder: Um líder ruim acredita que ele (ou ela) sabe tudo e centraliza todas as decisões, sufocando a criatividade e a autonomia da equipe.
2. Falta de comunicação: A comunicação é um dos pilares de uma boa liderança. Sem ela, os objetivos ficam confusos, e a equipe acaba perdida e desmotivada.
3. Desvalorização da equipe: Chefes ruins raramente reconhecem os esforços dos seus colaboradores. Eles acreditam que elogios são desnecessários e que seu time está ali apenas para seguir ordens.
4. Ausência de feedback construtivo: Todo profissional busca melhorar, mas sem feedback ou com críticas destrutivas, a equipe perde a direção e o desejo de evoluir.

Para além das características da pessoa, é possível perceber como fica as características do ambiente. Como líder, sua equipe vai, muito provavelmente, ser um reflexo do que você passa. Logo, se é o chefe é ruim – o ambiente também será.

E é por isso que é fácil de identificar algumas consequências comuns de um péssimo chefe no ambiente de trabalho:

1. Alta rotatividade: Funcionários não suportam trabalhar em ambientes tóxicos por muito tempo. Isso gera custos altíssimos com demissões e contratações, além de desestabilizar equipes.
2. Burnout generalizado: O estresse contínuo gerado por chefes autoritários ou negligentes acaba levando a casos de burnout. Funcionários esgotados não conseguem manter um alto desempenho.
3. Desmotivação e queda de produtividade: Sem reconhecimento, feedback ou autonomia, a equipe perde o entusiasmo e a vontade de entregar seu melhor trabalho.

Talvez você pense que a curto prazo tudo bem, o profissional vai se desenvolver. Mas a longo prazo, um chefe ruim pode destruir uma cultura organizacional. Mesmo bons profissionais, quando expostos a esse tipo de liderança, podem desistir de buscar crescimento dentro da empresa e começar a olhar para fora.

Como não ser um péssimo chefe:

De acordo com a Harvard Business School, os melhores líderes têm algumas características comuns que os diferenciam dos chefes ruins. Essas características não apenas aumentam a eficiência da equipe, mas também criam um ambiente de trabalho saudável e produtivo. Aqui estão algumas habilidades que bons líderes possuem:

1. Visão clara e inspiradora: Eles conseguem pintar um quadro do futuro que motiva sua equipe a seguir em frente, mesmo diante de obstáculos.
2. Capacidade de motivar e guiar: Grandes líderes não apenas delegam tarefas, mas também inspiram seus colaboradores a fazerem o seu melhor.
3. Habilidade de desenvolver talentos: Um bom líder sabe que o sucesso da empresa depende do crescimento de cada membro da equipe. Eles investem no desenvolvimento pessoal e profissional do time.
4. Escutar mais, falar menos: Além dos pontos acima, a equipe da Lever4 também adiciona – liderança não é sobre controlar; é sobre capacitar. Ouça o que sua equipe tem a dizer e incentive o diálogo aberto.
5. Delegar responsabilidades: Centralizar o poder só serve para sufocar o crescimento. Confie na sua equipe e dê a eles a oportunidade de tomar decisões.
6. Aprender constantemente: O bom líder nunca para de aprender. Isso pode significar ler livros sobre liderança, fazer cursos ou simplesmente buscar feedback.
7. Criar uma cultura de confiança: A confiança é a base de qualquer relacionamento de sucesso, e no ambiente de trabalho não é diferente. Seja transparente e confiável.
8. Comunicação eficaz: Se o que define um chefe ruim é uma comunicação falha, então ela é um dos principais aspectos para termos líderes inspiradores.

Essas habilidades, combinadas com empatia, formam a base de uma liderança de sucesso. É esse tipo de liderança que constrói culturas organizacionais fortes e equipes resilientes – e que não faz os melhores talentos esvaírem pelas suas mãos.

Ainda, estudos da Harvard Business School apontam que bons líderes são forjados ao longo do tempo . Eles não nascem prontos, mas estão dispostos a aprender e evoluir constantemente. O crescimento pessoal e o desenvolvimento da equipe são as principais marcas de uma liderança de sucesso.

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Se você está determinado a evitar o título de “pior chefe do mundo” e melhor ainda, evitar que seus colaboradores também o tenham, a Lever4 pode te ajudar.

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Ninguém quer ser “aquele” chefe péssimo, não é?

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